Não adianta. Não consigo mudar. Não consigo escrever sobre outra pessoa. Não consigo não pensar em ti. E estou um bocadinho cansada disso. Infelizmente, incomoda-me não saber por onde andas, como estás. É horrível ficar sem quaisquer notícias tuas. Só fico com esta vontade de falar contigo, ao menos para saber se estás bem, se continuas a ser o meu campeão no Skim, e se ainda sentes a minha falta, se não gostas da minha ausência, se os teus dias ainda valem a pena… Porque, pelo o que ainda me lembro,  quem era encarregada disso era eu. Mas para ser mais direta:  Se ainda me amas.  E então? O que aconteceu? Quando é que nós nos começámos a perder tanto? Paraste mesmo de me amar? Porque eu ainda te amo. Não por querer, muito menos por opção. E se queres saber, também me odeio. Odeio o dia em que te conheci. Quando me comecei a resumir a ti, quando comecei a precisar de ti. Colei-me em ti, como as pastilhas se colam facilmente nas solas dos sapatos. E se, por acaso ainda te importas, se ainda te dói ao lembrares-te de mim, se continuas a sentir a minha falta, só te peço para apareceres. Ficou um buraco enorme desde que tu resolveste ir embora.