Não importa o quando eu negue, e me esforce para disfarçar e para enganar os outros, eu não estou bem. Eu tenho saudades nossas. Daquelas duas pessoas apaixonadas que deixámos para trás. E é por ti que eu guardo o meu orgulho no bolso sempre que escrevo neste blog. E peço desculpas. Perdoa-me. Nunca me dei ao trabalho de lutar a sério por nós os dois. Desculpa-me por falar mal de ti quando o que eu mais quero é ter-te ao meu lado. Mas enfim, eu sempre fingi ser forte, e nunca mostrei muito o que sinto. Desculpa-me também por ter fugido quando tudo o que tu precisavas era de alguém capaz de te ter segurado, para ficares. Eu perdi-te de vista, e tu nem me vieste procurar. E agora eu tenho de me mentalizar que se calhar já é tarde demais. E custa-me dizer isso. Ficar sem ti é a pior coisa que já pensei viver. E não há mais nada que eu odeie tanto como me contentar em sentir a falta do que nós éramos. Do que deixámos para trás. Dos planos, dos sonhos, das brincadeiras, e das coisas que só nós os dois percebíamos. E independente do quando nós nos esforcemos, as coisas nunca vão voltar a ser as mesmas. Eu estou num canto completamente oposto do teu, os meus planos já não se encaixam nos teus e o meu sorriso já nem te pertence (porque tu ultimamente só me tens posto triste). e o meu coração, coitado... deste cabo dele. Mas isto passa. Eu guardei num cantinho aqui dentro tudo o que te pertence. Só não quero que tu vivas sem nenhum vestígio meu, por favor, isso não. Não me esqueças completamente. Porque, mesmo em caminhos diferentes, uma parte de mim sempre será tua. Nós os dois sabemos que já nos perdemos o suficiente. Eu já não te conheço, nem tu a mim. E apesar de tudo, eu quero ver-te bem, quero ver-te feliz. Mas não te quero ver, não agora. Nós os dois juntos no mesmo local só nos auto-destruíamos. E nunca te esqueças que eu continuo à espera que tudo fique bem, ainda acredito que nos vamos encontrar outra vez. Amo-te muito meu amor.